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A projeção em Super Cinerama

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Written by: Paulo Roberto P. Elias, Rio de Janeiro, Brazil Date: 04.06.2022
Quando o Cinema Roxy, localizado em Copacabana, foi modificado para o formato de projeção em “Super Cinerama” a única coisa que eu sabia era que o Cinerama que eu conhecia, e que foi descrito pelos meus pais depois de uma ida a São Paulo, era um formato de projeção em uma tela gigantesca e bastante curva, que eu, infelizmente, nunca assisti de perto.

No Roxy, reinaugurado com o filme Uma Batalha No Inferno (“Battle of the Bulge”), uma tela ainda coberta pelas cortinas, ia do chão até o teto, e sim, era super curva. Ali nascia para os cariocas o sistema de 70 mm, batizado de Super Cinerama:

Na realidade, o Cinerama original sempre careceu de diversos percalços, entre eles, além do alto custo de produção, foi o desajeitado projeto de filmagem e exibição. Embora espetacular para a época, o formato gerou insatisfação entre os cineastas, e só isso bastaria para que, eventualmente, o formato fosse literalmente abandonado.

Um dos descontentes com o sistema de três películas foi o excêntrico Mike Todd, produtor de cinema, que ficou mais tarde injustamente reconhecido como mais um dos tantos maridos da atriz Elizabeth Taylor. Todd pensou na possibilidade de fazer Cinerama, mas usando somente uma única câmera e um sistema de projeção mais eficiente, mas para realizar tudo isso precisou recorrer a terceiros.

As modificações teriam que ser muitas. Uma delas referia-se ao sistema de som usado para a reprodução da trilha sonora nos cinemas. O som do Cinerama era reproduzido por uma máquina em síncrono com os três projetores, usando para tal o filme magnético de 35 mm, neste caso com 7 canais de som estereofônico:
 
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A mídia magnética era, sem sombra de dúvida, o meio de reprodução com alta fidelidade garantida. E com este sistema magnético, caixas acústicas mais sofisticadas, como, por exemplo, as Voice of the Theater da Altec, puderam ser instaladas.

Restava desenvolver um formato de imagem que pudesse depois ser apresentado em tela ultra curva, tal como o Cinerama original. Para isso, Mike Todd recorreu à American Optical, a qual, através de seus engenheiros, fizeram todo o desenvolvimento do sistema, pegando emprestado o negativo de 65 mm, anteriormente usado pela Fox, sem sucesso comercial e depois abandonado.

Depois do desenvolvimento de lentes para as câmeras foi ainda preciso desenvolver um equipamento, chamado de “optical printer”, para a correção necessária na projeção em tela curva.

As cópias assim corrigidas ainda teriam que ser apresentadas através de uma aparelhagem de projeção adequada, e esta tarefa foi delegada à Philips na Holanda, que desenvolveu um super projetor, o modelo DP-70.

O DP-70 é capaz de projetar 70 mm ou 35 mm, sendo que, na bitola mais larga, também capaz de aumentar o número de quadros por segundo, de 24 para 30. Foi com esta cadência que os dois primeiros filmes Todd-AO foram realizados: Oklahoma, e A Volta ao Mundo em 80 dias. Como nem todo cinema (Brasil, inclusive) tinha condições técnicas de projetar Todd-AO esses filmes foram rodados duas vezes, a segunda delas em versão CinemaScope 35 mm, com 4 canais de som estereofônico.
 
 
Logo no início, o som foi reproduzido separado da película, mas com o desenvolvimento do DP-70, e com o posterior desenvolvimento da banda magnética na película para 4 (35 mm, CinemaScope) ou 6 canais (Todd-AO, 70 mm), o som passa a ser reproduzido exclusivamente pelo projetor:

Para a projeção da cópia retificada, fez-se uso da lente Cine Aperagon. Para a projeção em Dimensão 150 (D-150), o mesmo sistema de projeção usou uma lente Curvulon:

O Thomas Hauerslev, que mantem corajosamente o site in70mm, e para quem já colaborei no passado, abriu um canal no YouTube, com conteúdo sobre o Todd-AO e tudo relativo ao formato de 70 mm.

O sistema de projeção do Super Cinerama é semelhante ao do Todd-AO de tela curva. Para efeito de ilustração, eu compartilho abaixo alguns vídeos com simulação em Smilebox do que seriam as apresentações desses filmes no formato correto. O primeiro deles é o do filme que lançou o Super Cinerama na década de 1960, e que eu assisti no Roxy:

https://youtu.be/xScffUzg9js

O filme acima citado foi feito em Ultra Panavision, mas anunciado como Cinerama. Mas, outros formatos fotográficos, como Super Panavision, Super Technirama 70, etc., foram todos aproveitados para a projeção em Super Cinerama.

https://youtu.be/uu98eVgF77c

Um filme de grande sucesso no Roxy foi Grand Prix, que também usou as então novas câmeras MCS-70 para as tomadas das corridas:

https://youtu.be/-8xtxJm_hlM
 
 
Eventualmente, até mesmo produções com fotografia Panavision 35 mm, ou enquadramentos widescreen nesta bitola, seriam convertidas para Super Cinerama, o que manteve o formato em exibição durante anos a fio.

Junto com a projeção em Dimensão 150, o Super Cinerama foi um dos mais interessantes formatos exibidos até hoje. A transcrição para o disco em Smilebox dá apenas uma ideia de como aquele tipo de projeção aconteceu na frente da plateia, mas seria preciso uma tela igualmente curva e gigantesca para dar uma ideia real, e não aproximada, do que se viu nos cinemas daquela época.

O Super Cinerama derrubou o Cinerama original com méritos, entre os quais permitir a exibição de qualquer película, uma vez convertida para o formato. Foi também, no nosso caso, a chance de ver antigas produções Todd-AO no formato original, que na época do lançamento foram exibidas em CinemaScope 35 mm, com som estereofônico muito bom, mas sem o mesmo impacto.

O Todd-AO foi o formato que começou tudo isso, e foi versátil o suficiente para poder ser exibido em tela 70 mm plana ou convertido para 35 mm. Até hoje, ele é a minha referência de relação de aspecto, número de canais, etc. E felizardos foram aqueles que tiveram chance de assisti-lo.
 
 
   
   
   
   
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Updated 21-01-24